As 18 cabeças humanas que chegaram ao aeroporto internacional O’Hare, em Chicago, pouco antes do Natal, e onde permaneceram até esta semana, parecem estar agora na última etapa da sua última viagem. Médicos especialistas tinham analisado estas cabeças quando estas chegaram num vôo que tinha como origem a cidade de Roma, em Itália.
Já no aeroporto de O’Hare os passageiros que circulavam com a estranha mercadoria foram detidos devido à falta de qualquer tipo de documento que autorizasse a deslocação dos restos humanos, segundo disse Mary Paleologos – porta-voz da Medicina Legal do condado de Cook – ao jornal ‘Chicago Sun Times’. Essa entidade assumiu a custódia das cabeças nesta semana.
Na manhã da passada terça-feira o crematório de Schiller Park terá reclamado estas cabeças, disse Paleologos. No entanto, as autoridades federais afirmam que só serão devolvidas quando for entregue a documentação necessária.
“O médico encarregue do caso irá fotografar e fazer uma análise através de raio-X às cabeças”, completou Mary Paleologos.
As cabeças foram enviadas dos EUA para Roma para serem investigadas, e terão sido reencaminhadas de volta para serem cremadas, acrescentou ainda Paleologos. Esta disse que não sabia o nome do serviço de cremação nem onde as cabeças terão começado a sua jornada pelos EUA.
A própria cremação está a ser complicada por os restos mortais não estarem acompanhados da devida documentação.
As cabeças foram enviadas de Roma como carga num voo da Lufthansa, chegando a O’Hare cerca de uma semana antes do Natal.
“Foram devidamente preservadas e etiquetadas como exemplares humanos”, disse Tony Brucci, investigador-chefe do escritório do médico legista.
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