Há quase dois meses, os familiares de um ajudante de caminhoneiro estão vivendo um drama com o sumiço de Adriano dos Santos Silveira, de 28 anos. A equipe do Portal Infonet conversou com a irmã de Adriano que relata a aflição dos parentes na tentativa de buscar uma explicação para o que ocorreu após o ajudante ter aceitado fazer uma viagem com um caminhoneiro. Juliana Martins conta que o drama começou no final de janeiro deste ano, quando seu irmão recebeu uma proposta para viajar com um caminhoneiro.
“Ele recebeu a proposta de viajar com esse caminhoneiro, e inicialmente não aceitou. Ele chegou a dizer que não estava sentindo uma coisa boa nessa viagem. Meu irmão não é caminhoneiro, ele aceitou dirigir o caminhão para esse homem, porque a carteira do caminhoneiro estava vencida. Meu irmão não queria ir, mas um dia minha mãe chegou a casa e quando percebeu que ele já tinha pegado umas roupas e viajado com o caminhoneiro. Isso foi no dia 31 de janeiro”, conta Juliana que entrou em contato com Adriano. “Quando liguei para meu irmão, ele disse que estava em Araci [município do estado da Bahia] e quando perguntei se estava tudo bem com ele, o caminhoneiro tomou o telefone e disse que ele estava bem e que não era para se preocupar. Isso ocorreu no dia 1º de fevereiro e quando voltamos a ligar no dia 2 o telefone já estava fora de área. Ligamos novamente no dia 3 e nada mais de contato”, fala.
Juliana Martins conta que o caminhoneiro, que é morador da mesma região da família de Adriano, apareceu e contou que o mesmo desapareceu em Araci. “Não sabemos o que ocorreu, meu irmão saiu de casa e não voltou. Fomos avisados do desaparecimento dele [Adriano] por meio da irmã desse caminhoneiro. Infelizmente ele desapareceu no dia 2 de fevereiro, segundo disse esse caminhoneiro, e somente ficamos sabendo no dia 3”, diz.
Desde que foram informados sobre o desaparecimento os familiares se deslocaram para o município baiano na tentativa de encontrar Adriano, mas sem pistas, eles continuam dependendo de alguma informação que leve ao paradeiro do ajudante de caminhoneiro. “Já espalhamos cartazes em todos os pontos de Araci e também na região de Feira de Santana. Nós estamos nos revezando e colando cartazes em todos os pontos. Moramos em Lagarto, no povoado 13, porém nossa família tem rodado aquela região da Bahia a procura dele”, fala.
Investigação
Juliana Martins diz que o caso é investigado pela Polícia Civil da Bahia, mas que já pediu orientação a Polícia Civil sergipana. “Como nós moramos em Lagarto e fica difícil acompanhar de perto tudo sobre a investigação na Bahia, nós falamos com a polícia aqui de Sergipe, mas a informação é que o caso deve continuar lá porque ele desapareceu lá”, relata.
Juliana diz que os familiares estão realizando buscas e oferecendo uma recompensa de R$ 2500 por quem prestar qualquer informação verídica que leve a encontrar Adriano. “Estamos fazendo de tudo. Emissoras da Bahia já estão divulgando o caso e aqui em Sergipe. Queremos encontrar ele”, desabafa. O caso é acompanhado pela Polícia Civil da Bahia.
Disque-Denúncia
O Disque-Denúncia na Bahia funciona da seguinte forma: de um telefone móvel ou fixo, para: (71) 3235-0000, Salvador e Região Metropolitana, ou 181, interior da Bahia.
Diário Lagartense 